quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Amy Winehouse, marcou a moda, música e mundo!

Amy Winehouse, marcou a moda, música e mundo!









Quando nos referimos ao lixo cultural que a decadência do capitalismo tem produzido, estamos falando do que não é arte. Falamos de algo produzido às pressas, sem personalidade, sob o ritmo louco do mercado, sem critério de criação, sem expressão real de nenhum sentimento, pensamento ou qualquer coisa. Sob essa lógica, buscam-se padrões estéticos, sem muitas exigências artísticas. 25 a 30 shows por mês, ‘Domingão do Faustão’ e pronto. Fez-se um “artista”, ou um “fenômeno”.

Olheiros, empresários e gravadoras vivem atrás dos potenciais “fenômenos”, com o fim permanente da sociedade capitalista: lucrar, lucrar e lucrar.

Fazer boa música, produzir arte, compor, escrever, tocar e cantar sob o critério da arte é uma arte e tanto. E foi com isso que Amy Winehouse surpreendeu. Apesar de branca, suas raízes na música negra, influenciada pela família de cantores de jazz (avó, tios e pai) trouxeram ao mundo uma capacidade artística incrível, que revigorou a história do jazz e do R&B (Rhythm and Blues, gênero musical nascido junto com o jazz nos anos 50).